Prejuízos do Deepfake em questão na sociedade brasileira
O seriado de televisão, “Black Mirror", apresenta um universo de alta tecnologia em que as maiores inovações digitais e as problemáticas sociais estão interligadas. Fora da ficção, o Brasil do século XXI, demonstra as mesmas conotações no que se refere aos prejuízos do deepfake na sociedade. Nesse contexto, percebe-se a configuração de graves empecilhos de contornos específicos, em virtude da falta de conhecimento digital e insuficiência de leis.
Em primeiro plano, evidencia-se que a falta de conhecimento digital é um grande responsável pela complexidade do problema. De acordo com o filósofo Sêneca, a educação exige os maiores cuidados, porque influi sobre toda a vida. Contrariamente, no Brasil, não há a cautela necessária sobre os riscos que a internet e seu uso irresponsável podem oferecer, o que dificulta a resolução do problema, tendo em vista que inúmeros dados, arquivos e outras informações sigilosas são obtidas por aplicativos de maneira imprudente, devido a fraca segurança dos dispositivos eletrônicos.
Outrossim, a insuficiência de leis ainda é um grande impasse para a resolução da problemática. O filósofo John Locke defende que “As leis fizeram-se para os homens e não para as leis.” Ou seja, ao ser criada uma lei, é preciso que ela seja planejada para melhorar a vida das pessoas em sua aplicação. No entanto, na questão dos prejuízos da deepfake na sociedade brasileira, a legislação não tem sido suficiente para a resolução do problema. Assim, como consequência, temos o aumento de fraudes, visto que a internet proporciona o anonimato para muitos golpistas, sendo difícil encontrá-los e puni-los.
Torna-se imperativo, então, desenvolver medidas que ajam sobre o problema. Para isso, é imprescindível que o Governo federal incentive aplicativos de fotos, sites de vendas, bancos digitais e operadoras telefônicas a fiscalizar e identificar ameaças de golpes e fraudes por intermédio de empresas especializadas em segurança eletrônica, para impedir ações de golpistas antes deles agirem e criando canais de informações antifraudes para seus consumidores. Assim se consolidará uma sociedade mais justa para todos.
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